segunda-feira, 22 de março de 2010

Papagaio!!

Meu amigo Denicão me conta que chegou um novo papagaio na clínica de animais onde trabalha a mãe dele, o bichinho chegou quietinho quietinho e todos acharam muito estranho, afinal papagaio que se preza diz várias coisas simpáticas: currupaco! ó o louro! dá o pé! Tenho até uns amigos mais antigos cujo papagaio Jordão cantava "É tricolor! É tricolor!".
Outro amigo tinha um que dizia: Tô cansado... mas não parava quieto um instante.

No meio de tantos depoimentos sobre padronização de comportamento de papagaios, o mudinho nada dizia. Não parecia triste, nem mau humorado, era até carinhoso, deixava-se acariciar e o máximo que sua curiosidade permitia era apertar suavemente os dedos dos medrosos.

Como o bichinho estava um pouco adoentado, logo acharam que era por conta disso e assim a interessante ave ficou ali numa gaiola perto dos vários cães que havia no lugar, que era o local mais conveniente onde ele poderia ser monitorado com mais facilidade.

Numa manhã, aproximaram-se do mudinho e mais uma vez tentou-se travar algum tipo de diálogo: Dá o pé loro! Cutchi cutchi cutchi (não me pergunte o que é isso), Alôôô! Bom diaaaaaaa!

Então ele dá um passo para a direita, empina o peito e responde alto e bom som:

AU! AU! AU!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Coração Louco, Saco Cheio

É, assisti Coração Louco, o filme que deu a Jeff Bridges a tal estatueta dourada que a Penélope Cruz costuma levar para a praia.

Sabe, fiquei contente, afinal o filme é ruim pacas, um clichê melodramático sobre superação de alcoolismo e trapalhadas sentimentais, regada pela música sertaneja dos americanos, ou seja, um porre só do início ao fim. Mesmo assim a academia colocou isso de lado (como sou ingênuo, um monte de gente a-mou o filme) e premiou o cara pelo seu feito.

Tá bom, tecnicamente o filme não parece ter muitos defeitos, não que eu me lembre, afinal eu não sou exatamente um técnico do assunto para falar com propriedade, de repente vai aparecer você aqui e dizer que sou um cego mesmo... eu vi sim uma narrativa bem linear, roteiro clássico com começo meio e fim bonitinho, daqueles que o povo aprende na faculdade, tem mocinha com filho engraçadinho do primeiro casamento, tem a cena do susto, tem a disputa sentimental entre o professor decadente e o aluno producente, tudo bem, mas no fim Jeff Bridges mandou bem pacas! Ele está tão bom que o filme parece um documentário. Se você se interessa por ver uma atuação absolutamente fluida e incorporada, e não faz questão de assistir um bom filme, então veja esse.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Frango de pobre ao pequi e cuscuz ao aniz

Não se deixem enganar pela foto, além de só termos tido a ideia de fotografar depois de ter comido quase tudo, só tivemos a ideia de fotografar depois de ter comido quase tudo.

O Frango

4 sobrecoxas
1/2 limão
azeite de oliva
1 lata cerveja preta
1 col de chá de óleo de pequi
2 cebolas inteiras limpas
pimenta de bico
1 dente de alho esmagado

Tempere o frango dentro de um tupperware com limão, sal e o óleo de pequi, feche a tampa e agite para o tempero passear por todas as partes.
Numa panela de pressão, refogue o alho com azeite.
Coloque o frango e as cebolas, refogue dos dois lados até a pele começar a ficar crocante.
Coloque o resto do tempero do frango e logo depois, a cerveja e tampe.
Após começar a sair vapor, conte 10 minutos, desligue o fogo e solte o vapor.
Coloque tudo em uma travessa com as pimentas de bico.

O Cuscuz

200 ml de água
200 ml de cuscuz marroquino
aniz estrela
1 colher de mel
1/2 limão
azeite de oliva

molhe o cuscuz com o suco do limão e azeite de oliva, misture.
Ferva a água com o aniz, como que para fazer um chá, coloque a colher de sopa de mel e misture
Quando ferver, baixe o fogo e deixe mais um minuto.
Derrame sobre o cuscuz, ele irá absorver a água.
Você pode colocar o cuscuz dentro de um potinho e vira-lo num prato, vai ficar bunitim. Decore com um aniz.

Tempo total: 20 minutos
Dificuldade: ridículo
Cuidados: para esmagar o dente de alho, esprema-o usando a lateral de uma faca (não o fio, senão sua mão vai precisar de pontos), retire a parte interna do alho, ou então pule tudo isso e use o alho pronto.
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quarta-feira, 10 de março de 2010

trapalhadas corporativas

Provavelmente você tem um monte de histórias parecidas e certamente muito piores, mas ainda assim, não consigo deixar de comentar.

A empresa (com os nomes eticamente encobertos por eficientes borrões), imprime a nota fiscal que baixou na internet, mete-lhe no focinho um clássico carimbo de "RECEBEMOS" (em itálico), assina e envia pelo caríssimo SEDEX a ditacuja.

Não teria sido mais fácil e barato enviar um link por email?

Como venho escutando por cima dos ombros... é o armagedon que se aproxima...

segunda-feira, 8 de março de 2010

São apenas 73 anos

Meu primo Airton adora carros antigos e conseguiu resgatar uma pérola.
Até aí tudo bem, trata-se de um belíssimo Chevrolet 1937, mas há um detalhe que faz toda diferença.
Aí está o mesmo primo Airton, o primeiro da esquerda para a direita. O segundo é seu irmão Wellington, depois vem o  tio Joe e a tia Anita.
Essa foto é de 1949, e eles estão todo encostados exatamente no MESMO Chevrolet 1937.
Nessa outra foto estão minha mãe e suas irmãs, as tias Marilice e Clarice, todas encostadas no mesmo Chevrolet 1937. Lá dentro está o primo Wilson, que hoje mora nos EUA.

Não é digno de nota? Parabéns, primo Airton!! Muito legal tudo isso.

Reencontrando amigos do Samiar

Foi só uma nota no Messenger do Facebook, daquelas que normalmente você ignora, afinal, quem usa Facebook hoje em dia? As redes sociais vão ...