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quinta-feira, 12 de março de 2009

Porrada em nome de Jesus

A notícia que li hoje em um site conhecido sobre a nova atividade que o pessoal de uma determinada igreja resolveu promover me fez logo de cara, pensar "onde é que vamos parar?". Mas aí pensei melhor e comecei até a achar que eles acertaram na conta.

Essa igreja resolveu organizar um ringue de vale-tudo para atrair fieis. Claro, melhor que dizer o padre-nosso é socar o nosso-irmão e as multidões se dirigem para lá.

Nenhuma novidade, as bandas de rock estão lá fazendo o maior som ao lado do púlpito, o celebrador, seja padre, bispo, frei, pregador, pai-de-santo ou o que você achar mais bacaninha, está lá também, com a bíblia na mão, com o microfone na mão, com a guitarra na mão e agora com as luvas de box nas mãos também. E por que haveria de ser diferente? Qual o sentido de toda verborragia eclesiástica? Passamos o final de ano numa pousada no Espírito Santo e o dono nos comentou: "puxa, que legal ver vocês novamente aqui, lembra do Zé, aquele que vivia de cara cheia e batia na mulhé? Pois é, olha ele lá trabalhando... entrou pra igreja, largou a cachaça e agora parece uma máquina, a mulhé dele ri a toa."
Missão cumprida! Seja cantando, dançando ou lutando; em nome do pai, do filho ou do espírito santo, ou de quem quer que seja, o cabra largou a bandalheira e virou um carola trabalhador.

Quer melhor que isso?

Melhor que isso é só essas igrejas cuidarem da manutenção de seus telhados para que estes parem de ruir sobre as cabeças dos coitados lá embaixo.

Quando eu trabalhava no navio

Sem saber, entrei naquela enfermaria da UTI pela última vez. Percorri o corredor iluminado com aquele branco intenso, quase antisséptico, e ...