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terça-feira, 13 de abril de 2010

Igreja Católica Medieval, agora e sempre.

Ao ler a primeira página da Folha de São Paulo nessa manhã, passei pelo ingênuo assombro diante do depoimento de um cardeal (que é Secretário de Estado do Vaticano) ao dizer que a "pedofilia está vinculada a homossexualidade".

Isso acontece apenas alguns dias após o "Santo" Papa Bento XVI, num repente garbista responder com um "I want to be alone" os assédios da imprensa ao ser pressionado quanto ao seu perdão ao padreco comedor de criancinhas que foi notícia dos jornais recentemente.

A fórmula do Vaticano é simples, e lamentável: "culpem os viados!" 

Pessoalmente não sou especialista em comportamento da psique humana, mas você sabe e eu sei a diferença entre uma criancinha, seja ela menino ou menina e um adulto do sexo masculino. Me parece mais sensato entender que a pedofilia termina quando a criança manifesta seus primeiros hormônios que irão diferenciar meninos de meninas de forma mais clara. Deixará de ser criança para tornar-se homem ou mulher. Na minha humilde e ignorante opinião, criança é só criança, é anjo e anjo não tem sexo.

Homossexual então, será aquele que optará por fazer sexo com pessoas do mesmo sexo assim que este (o sexo) ficar bem claro nas características físicas dessa pessoa. O homem então terá desenvolvido pelos, sua voz terá ficado mais grossa, seu corpo ficará mais masculino enfim.

Claro que há exceções, mas como tal, encaixam-se nos candidatos a tratamento psicanalítico para dizer o mínimo.
É mais sensato concluir também que é possível que um pedófilo seja homossexual, porém concluir (e divulgar à imprensa) o oposto é uma demonstração de parcialidade, desespero de causa e desonestidade sem precedentes. Não vejo então, a opinião do Cardeal como ignorância, mas sim como uma jogada de pura sujeira que busca na válvula de escape mais próxima, uma justificativa para o (moralmente) injustificável.

A Igreja Católica uiva de desespero, recalque e profunda morbidez ao manifestar em pleno século 21 os mesmos pensamentos e conclusões que usou como base para suas atitudes medievais.

Você tem algo a perder?

quinta-feira, 12 de março de 2009

Porrada em nome de Jesus

A notícia que li hoje em um site conhecido sobre a nova atividade que o pessoal de uma determinada igreja resolveu promover me fez logo de cara, pensar "onde é que vamos parar?". Mas aí pensei melhor e comecei até a achar que eles acertaram na conta.

Essa igreja resolveu organizar um ringue de vale-tudo para atrair fieis. Claro, melhor que dizer o padre-nosso é socar o nosso-irmão e as multidões se dirigem para lá.

Nenhuma novidade, as bandas de rock estão lá fazendo o maior som ao lado do púlpito, o celebrador, seja padre, bispo, frei, pregador, pai-de-santo ou o que você achar mais bacaninha, está lá também, com a bíblia na mão, com o microfone na mão, com a guitarra na mão e agora com as luvas de box nas mãos também. E por que haveria de ser diferente? Qual o sentido de toda verborragia eclesiástica? Passamos o final de ano numa pousada no Espírito Santo e o dono nos comentou: "puxa, que legal ver vocês novamente aqui, lembra do Zé, aquele que vivia de cara cheia e batia na mulhé? Pois é, olha ele lá trabalhando... entrou pra igreja, largou a cachaça e agora parece uma máquina, a mulhé dele ri a toa."
Missão cumprida! Seja cantando, dançando ou lutando; em nome do pai, do filho ou do espírito santo, ou de quem quer que seja, o cabra largou a bandalheira e virou um carola trabalhador.

Quer melhor que isso?

Melhor que isso é só essas igrejas cuidarem da manutenção de seus telhados para que estes parem de ruir sobre as cabeças dos coitados lá embaixo.

Quando eu trabalhava no navio

Sem saber, entrei naquela enfermaria da UTI pela última vez. Percorri o corredor iluminado com aquele branco intenso, quase antisséptico, e ...